Inclusão

Ato promove estimular a socialização de pessoas com Down

Caminhada ocorreu na tarde desta terça-feira ; objetivo principal foi sensibilizar a população da importância da integração das pessoas com Síndrome de Down

Por: Victor Costa

Fotos: Jô folha

Em alusão à Semana Internacional da Síndrome de Down, o Projeto Novos Caminhos, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em parceria com a Associação dos Pais e Amigos de Jovens e Adultos com Deficiência (Apajad), promoveu na tarde desta quarta-feira (23) a 8ª Caminhada da Síndrome de Down. O objetivo principal do ato foi sensibilizar a população à importância da integração de pessoas com Síndrome de Down em diversos segmentos da sociedade.

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Para Marli Resende, fundadora da Apajad e mãe de Édson Olímpio, 38, que possui Síndrome de Down, a mobilização serve como uma oportunidade de mostrar para a população que as pessoas com Down existem e podem viver normalmente. “Queremos mostrar que eles são gente como a gente, porque antigamente eles eram excluídos”, disse. A Apajad, instituída em 2014, possui parceria com a UFPel e oferece, de segundas às quartas-feiras, no Campus Anglo, oficinas de terapia ocupacional, informática, libras, fotografia e nutrição. Às quintas-feiras, atividades de recreação e lazer são realizadas no salão da Catedral São Francisco de Paula. Ela conta que a Associação já foi a órgãos públicos em busca de apoio, mas, por enquanto, apenas a UFPel abriu as portas.

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Uma das voluntárias mais novas da Apajad, Geani Dias, trabalha há cerca de dez anos como educadora especial e conta o quão gratificante é contribuir para o desenvolvimento das pessoas com Down. “Sempre vamos ter o retorno, mesmo com as limitações, nossas e deles.” Segundo Geani, a vida dela mudou muito depois que começou a se envolver com pessoas com algum tipo de síndrome. “Eles são isso que vocês tão vendo. Essa alegria constante.”

A coordenadora do Novos Caminhos, Gilsenira Rangel, explica que o trabalho desenvolvido pelo Projeto abrange a alfabetização com um viés pedagógico. O objetivo é motivar os alunos a realizarem Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), em julho. Uma referência para os integrantes do Projeto é o jovem Gabriel Nogueira, que possui Down e se formou na faculdade de Teatro da UFPel. Durante estágio da graduação, ele deu algumas aulas em parceira com o projeto, e repassou um pouco de seu conhecimento. Atualmente, o Projeto atende 18 pessoas.

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